E aí, colega das seis cordas! Tudo certo? Esperamos que sim! Olha só, caso você esteja em busca do seu primeiro instrumento e não sabe se a guitarra Land é boa, fique tranquilo, porque você vai ter todas as respostas de que precisa neste artigo.
Dessa forma, a nossa equipe selecionou três modelos diferentes de guitarra da marca Land, analisando as características técnicas e estabelecendo os pontos positivos e negativos de cada produto. Além disso, destacamos instrumentos similares de outras fabricantes para que você tenha um panorama completo.
Então, vamos falar um pouquinho sobre guitarras? Bora!
Conteúdo
Sobre a Land
Antes de mais nada, é preciso entender qual o conceito e a proposta de mercado da empresa, não é mesmo? Olha só: a marca Land é relativamente nova no cenário musical e tem como principal objetivo fazer instrumentos bons e baratos para iniciantes.
Nesse sentido, a Land utiliza materiais de custo acessível e método de construção simples, com fabricação na China. Ou seja, as guitarras têm um preço atraente para disputar o segmento de instrumentos de entrada, que é bastante competitivo aqui no Brasil.
Em seguida, vamos dar algumas dicas sobre o que observar antes de comprar a sua nova guitarra.
Como saber se a guitarra Land é boa?
Primeiramente, anote aí as características que devem estar presentes para que uma guitarra seja considerada boa: timbre agradável, afinação estável e conforto ao toque. Não importa o preço ou o nível do instrumento, esses fatores precisam ser consistentes, ok? Caso contrário, a utilização ficará prejudicada.
Uma vez que a guitarra tenha essas qualidades, o restante das especificações deve ser definido de acordo com o gosto pessoal do músico. Em outras palavras, o shape do corpo, o tipo de captação e o acabamento são critérios subjetivos. Portanto, analise bem a sua necessidade e o tipo de som que pretende tocar para escolher um modelo de guitarra adequado.
Para saber se a guitarra Land vale a pena antes da compra, uma ação interessante é pesquisar a opinião de outros compradores em sites de avaliação. Nesse sentido, recomendamos verificar os comentários no Reclame Aqui e na Amazon, por exemplo.
Depois que você fizer a sua aquisição, use o período de garantia a seu favor. Isso significa que você deve examinar toda a guitarra em busca de defeitos, pois, caso os encontre, a loja ou a marca precisam fazer a troca ou o conserto do produto.
Confira agora a análise de três modelos de guitarra da marca Land!
1. Guitarra elétrica vermelha L-G1 RD – Land
Nada melhor do que começar a nossa lista com uma Stratocaster, que é um dos modelos de guitarra mais populares e versáteis que existem. Por isso, ela é também bastante indicada para iniciantes.
O modelo tem corpo em platane, braço de mogno e escala de rosewood com 21 trastes no total, além de tarraxas cromadas. A construção é simples, mas satisfatória, sem problemas estruturais e com bom acabamento.
O trio de captadores do tipo single-coil tem ruído natural e oferece um som brilhante e estalado, que cai muito bem para os mais variados gêneros musicais. A chave seletora de cinco posições, junto a um controle de volume e dois de tonalidade, proporciona muitas variações de timbre. Para completar, a ponte é do tipo tremolo, ou seja, vem com alavanca.
O preço é justo, porém, devido ao fato de a marca não ser tão conhecida, uma futura revenda pode não ser muito fácil.
Resenha sobre a Guitarra elétrica vermelha L-G1 RD – Land
Ficha Técnica da Guitarra elétrica vermelha L-G1 RD – Land
Escala | Rosewood com 21 trastes | Captadores | 3 Single-Coil |
Ponte | Tremolo Cromada | Braço | Mogno |
Tarraxas | Cromadas | Corpo | Platane |
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2. Guitarra elétrica preta L-T1 BK/E – Land
Mais uma releitura de um modelo clássico da Fender, desta vez uma Telecaster.
A guitarra apresenta tarraxas blindadas e ferragens cromadas, com corpo de platane, braço e escala de maple. Embora tenham ruído natural, os dois captadores single-coil geram um som limpo bem destacado, ótimo para blues, country, rock e worship. No entanto, regulagens com alto ganho carecem de maior definição nesse modelo.
Note também que, ao contrário do design clássico da Telecaster, as cordas não passam através do corpo, o que muda um pouco o timbre em relação ao original. Porém, isso não é necessariamente um problema, apenas uma característica diferente.
Resumindo, essa é uma versão bastante honesta da Telecaster, com um custo-benefício interessante. Porém, na faixa de preço, há modelos de outras marcas que também merecem ser considerados.
Resenha sobre a Guitarra elétrica preta L-T1 BK/E – Land
Ficha Técnica da Guitarra elétrica preta L-T1 BK/E – Land
Escala | Maple com 22 trastes | Captadores | 2 Single-Coil |
Braço | Maple | Ponte | Cromada |
Tarraxas | Blindadas | Corpo | Platane |
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3. Guitarra Elétrica Cherry Dark L-73 CS – Land
Se você prefere o som cheio e nervoso dos captadores do tipo humbucker, uma Les Paul é sempre uma ótima pedida.
O instrumento tem corpo e braço de maple com 22 casas, além de escala em richlite, que é um material composto de resina e celulose, ou seja, não é de madeira tradicional. Porém, as marcações são em madrepérola, fato que fornece um belo visual.
Os dois captadores duplos oferecem um som com mais ganho e corpo do que os single-coil, embora não tenham o mesmo brilho. Dessa forma, essa guitarra cai muito bem para blues, rock e metal.
Há ainda dois botões de volume e dois de tonalidade, com uma chave seletora de três posições. As ferragens são todas cromadas, sendo que as tarraxas são blindadas.
Por fim, o preço é um pouco mais alto do que o dos modelos anteriores, mas que se justifica em função da maior complexidade de construção. Novamente, é preciso ter atenção com uma possível revenda, já que a Land ainda não é tão difundida no Brasil.
Avaliações relevantes da Guitarra Elétrica Cherry Dark L-73 CS – Land
Esta guitarra tem uma aparência, sensação e som tão bons que não dá para acreditar que possa ser tão barata.
Avaliado na amazon.com.br em 3 de novembro de 2022
Resenha sobre a Guitarra Elétrica Cherry Dark L-73 CS – Land
Ficha Técnica da Guitarra Elétrica Cherry Dark L-73 CS – Land
Escala | Richlite com 22 trastes | Captadores | 2 Humbucker |
Corpo | Maple | Ponte | Cromada |
Braço | Maple | Tarraxas | Blindadas |
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Alternativas para guitarra Land
Será que você já conseguiu formar uma opinião sobre a qualidade das guitarras Land? Tudo indica que elas podem ser satisfatórias para quem está aprendendo as primeiras notas, porém não tome a sua decisão ainda!
A seguir, trazemos duas alternativas de guitarras similares fabricadas por outras empresas. Assim, você terá à sua disposição um leque amplo de possibilidades, tudo para que a sua escolha seja certeira e imparcial.
1. Guitarra Woodstock Series TG-530 – Tagima
A Tagima é uma marca criada no Brasil que fabrica instrumentos tanto em solo brasileiro quanto internacional. Esta guitarra é uma releitura da Stratocaster, um dos modelos mais vendidos pela empresa.
Possui corpo de basswood, com braço e escala de maple com 22 casas. A guitarra vem equipada com três captadores single-coil e chave seletora de cinco posições. Já a ponte é do tipo tremolo, enquanto as tarraxas são cromadas.
Assim, o modelo oferece boa versatilidade, com um timbre limpo rico e detalhado. Por isso, a guitarra trabalha muito bem em sonoridades variadas, incluindo blues, rock, pop, worship e reggae. Porém, os captadores têm ruído natural, o que pode incomodar algumas pessoas.
O preço é um mais alto do que a Stratocaster Land, mas é preciso levar em conta o renome da marca ao analisar esse quesito.
Ficha Técnica da Guitarra Woodstock Series TG-530 – Tagima
Escala | Maple com 22 trastes | Captadores | 3 Tagima Single Coil |
Braço | Maple | Ponte | Tremolo Vintage Cromada |
Tarraxas | Cromadas | Corpo | Basswood |
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2. Guitarra LPS-230 – Strinberg
A Strinberg é uma conhecida marca de instrumentos musicais que se destaca no mercado pelo bom custo-benefício. Ou seja, apresenta qualidade e preço justo.
Baseado na Les Paul, esse modelo tem dois captadores duplos que entregam um som gordo e com boa saída, que interage muito bem com distorção. Os sons limpos tendem a ser mais opacos, mas isso é de se esperar desse shape de guitarra.
Ela tem bons materiais: corpo de basswood maciço, braço de maple e escala de rosewood com 22 trastes. As tarraxas são blindadas e cromadas. Falando da parte elétrica, há uma chave de três posições, com dois knobs de volume e mais dois de tonalidade.
Nesse sentido, trata-se de uma Les Paul bem construída e com timbre de qualidade, porém pode ser pesada, chegando a 5 kg de acordo com as especificações do produto. Por fim, o preço está em uma faixa similar à da Les Paul da Land.
Avaliações relevantes da Guitarra LPS-230 – Strinberg
Ela é linda, ótima. Chegou super rápido. Ótimo custo-benefício.
Avaliado na amazon.com.br em 6 de abril de 2022
Ótimo custo benefício.
Avaliado na amazon.com.br em 26 de janeiro de 2022
Ficha Técnica da Guitarra LPS-230 – Strinberg
Escala | Rosewood com 22 trastes | Captadores | 2 Humbucker |
Controles | 1 Chave Seletora de 3 posições, 2 Volumes e 2 Tonalidades | Ponte | Cromada |
Tarraxas | Blindadas | Corpo | Basswood |
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Conclusão: A guitarra Land é boa ou não?
Veja só, chegamos à parte final do nosso artigo! Já sabe se a guitarra Land é boa? Caso ainda restem dúvidas em sua mente, preparamos um pequeno resumo para você.
As guitarras da marca Land valem a pena para quem está começando a tocar. Nessa fase, o músico ainda não tem experiência para distinguir a qualidade dos instrumentos de forma eficaz. Portanto, se o equipamento for minimamente bem construído, será satisfatório para o aprendizado, como é o caso dos produtos da Land.
No entanto, tenha em mente que a marca não é tão conhecida no mercado, o que tende a dificultar uma futura revenda. Como alternativa, você pode escolher instrumentos da Tagima e da Strinberg, como explicamos neste artigo. Eles chegam a ser um pouco mais caros, porém essas empresas são mais consolidadas.
É isso! Agora, sim, chegou a hora de você escolher a sua guitarra favorita e efetuar a compra! Depois disso, basta se dedicar ao seu novo instrumento e fazer muita música. 🙂
Então, ficamos por aqui. Um abraço, a gente se vê novamente em breve!
Redator e guitarrista, Fernando mesclou suas duas grandes paixões e se especializou em jornalismo musical, somando mais de 10 anos de experiência na área.