Fala, futuro mestre do violão! Tudo bem por aí? Olha só: o artigo de hoje é indicado para quem busca o primeiro instrumento ideal, porém está em dúvida se o violão Di Giorgio é bom.
Nesse sentido, a nossa equipe selecionou e analisou três diferentes modelos da marca, pontuando os prós e contras de cada um. Além disso, também indicamos violões similares de outras empresas para que você possa fazer a sua escolha com total propriedade.
Então, chega de delongas, é hora de irmos ao conteúdo!
Conteúdo
Sobre a Di Giorgio
Antes de tudo, é interessante conhecermos a história da marca. Vamos lá: a Di Giorgio foi fundada no ano de 1908 pelo italiano Romeu Di Giorgio. Aos poucos, a pequena oficina se transformou em uma indústria de variados instrumentos musicais acústicos.
Porém, na década de 1950, a fábrica foi transferida para o bairro de Santana, em São Paulo, e passou a focar principalmente em violões. Com o surgimento da bossa nova, a Di Giorgio se consagrou como uma das principais fornecedoras do instrumento para os músicos brasileiros.
Atualmente, a empresa oferece em seu catálogo modelos clássicos e renovados, tanto com cordas de aço quanto de nylon. Nesse sentido, a maior parte dos instrumentos conta com valor acessível, sendo uma boa opção para iniciantes e até intermediários. Vale mencionar que a empresa também produz instrumentos profissionais, que naturalmente têm valor mais elevado.
Como saber se o Violão Di Giorgio é bom?
Independentemente da marca, um violão necessita ter três principais qualidades para ser considerado um bom instrumento, veja: afinação precisa, bom timbre e design confortável. Portanto, se um exemplar deixar a desejar em algumas dessas áreas, a prática ficará prejudicada. Assim, talvez seja melhor buscar uma opção mais consistente, ok?
Considerando que o violão cumpre esses quesitos, o restante das características depende da necessidade e do gosto particular de cada músico. Ou seja: tipo de cordas, formato do corpo, presença de captação, cor e por aí vai. Por isso, reflita a respeito do que você espera de um violão para que, no fim, o modelo escolhido seja adequado à sua realidade.
Falando em escolhas, há algumas ações que você pode realizar antes da compra para que as suas chances de acerto aumentem consideravelmente. Nesse sentido, pesquisar a opinião de outros clientes é bastante recomendado – sites como Reclame Aqui e Amazon são uma ótima fonte de consulta.
Após adquirir o produto, faça todos os testes possíveis durante o período de garantia. Caso encontre problemas estruturais, acione o responsável para que a troca ou o conserto seja providenciado, combinado?
Em seguida, leia a análise de três modelos de violão da marca Di Giorgio.
1. Violão Clássico CLA38 – Di Giorgio
Iniciamos as análises com um violão do tipo clássico. Ou seja, ele apresenta cordas de nylon, com um timbre doce e suave, que cai muito bem para bossa nova, MPB, música erudita e estilos afins.
O instrumento tem tampo de spruce canadense, caixa de zebrano e escala de pau ferro com 19 trastes de alpaca. O acabamento é em verniz brilhante, enquanto as tarraxas são douradas. O violão não tem captação, o que pode ser um empecilho para quem pretende fazer shows.
No entanto, apresenta pegada confortável, construção robusta e um som bastante satisfatório, caracterizando-se como um bom instrumento.
Avaliações relevantes do Violão Clássico CLA38 – Di Giorgio
Ótimo instrumento para iniciantes!
Avaliado na amazon.com.br em 5 de junho de 2023
Amei o violão. Veio bem embalado e em perfeito estado.
Avaliado na amazon.com.br em 24 de maio de 2023
Resenha sobre o Violão Clássico CLA38 – Di Giorgio
Ficha Técnica do Violão Clássico CLA38 – Di Giorgio
Tipo | Acústico | Tampo | Spruce Canadense |
Caixa | Zebrano | Cordas | Nylon |
Escala | Pau Ferro | Cor | Natural |
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2. Violão Estudante 18 – Di Giorgio
Indicado para quem está aprendendo as primeiras notas, esse violão clássico é o modelo mais vendido da Di Giorgio.
Tem cordas de nylon, caixa de zebrano e tampo de oregon pine importado. Por sua vez, a escala é de pau ferro e apresenta 19 trastes de alpaca, que são arredondados para suavizar o contato dos dedos com as cordas.
Trata-se de um instrumento confiável, com pegada confortável e som equilibrado, apesar de simples. Não espere um volume muito elevado ou ampla riqueza de detalhes, no entanto o produto cumpre seu propósito de forma bastante competente.
Avaliações relevantes do Violão Estudante 18 – Di Giorgio
Excelente produto, entrega tudo que propõe! Além do excelente atendimento do vendedor, que se mostrou muito atencioso mandando detalhes do produto ao longe de todo processo, estou muito contente com o violão e com o atendimento!
Avaliado na amazon.com.br em 10 de maio de 2022
Excelente produto e entrega. Produto de altissima qualidade, delicado, e chegou impecavel.
Avaliado na amazon.com.br em 5 de agosto de 2022
Resenha sobre o Violão Estudante 18 – Di Giorgio
Ficha Técnica do Violão Estudante 18 – Di Giorgio
Tipo | Acústico | Tampo | Oregon Pine |
Cordas | Nylon | Caixa | Zebrano |
Escala | Pau Ferro | Cor | Natural |
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3. Violão Iron Gold – Di Giorgio
Mesmo que os violões de nylon da Di Giorgio sejam os mais populares da marca, vale a pena trazer aqui uma opção com encordoamento de aço.
De acordo com o site do fabricante, esse violão possui o formato minijumbo com cutway. Apresenta tampo de spruce canadense, corpo de maple e braço de natowood. Já a escala é feita de rosewood e possui 21 trastes em alpaca. Para fechar, as tarraxas são cromadas e blindadas.
O som do violão tem frequências harmoniosas, com sinal mais metálico que cai muito bem para rock, pop, blues, country, worship e fingerstyle. Pode ser usado em shows ou gravações em linha, já que possui captador com equalização de cinco bandas e afinador digital. O acabamento é chamativo, podendo não agradar a todas as pessoas.
Resumindo, ao considerarmos o preço, podemos dizer que é um violão de aço com belo custo-benefício.
Resenha sobre o Violão Iron Gold – Di Giorgio
Ficha Técnica do Violão Iron Gold – Di Giorgio
Tipo | Eletroacústico | Cordas | Aço |
Tampo | Spruce Canadense | Escala | Rosewood |
Caixa | Maple | Cor | Gold |
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Alternativas para Violão Di Giorgio
Uma vez que você tenha acompanhado as análises anteriores com atenção, agora você já deve saber se o violão Di Giorgio é bom, certo?
No entanto, antes que você faça a sua escolha, preparamos a análise de dois instrumentos similares de outras marcas. Assim, você terá uma base de comparação mais ampla. Confira!
1. Violão Nylon NF-14 – Giannini
Esse exemplar da Giannini tem cordas de nylon, captação e cutway. Portanto, o modelo atende tanto o iniciante que um dia pretende se apresentar ao vivo quanto músicos de nível intermediário que não têm muita verba disponível.
Com corpo inteiro confeccionado em linden, o violão tem acabamento em verniz brilhante, braço de basswood e escala de maple escurecido com 19 trastes no total. Por sua vez, as tarraxas são niqueladas, com pino grosso.
O sistema de captação possui os seguintes recursos de ajustes: graves, médios, agudos, phase, afinador e volume. O conforto do braço é satisfatório, enquanto o som do violão é harmonioso, porém sem uma projeção muito elevada.
Considerando o baixo valor e as características técnicas disponíveis, o instrumento pode ser considerado um dos melhores violões de nylon em custo-benefício do catálogo da Giannini.
Avaliações relevantes do Violão Nylon NF-14 – Giannini
Meu filho gostou. É iniciante. Trocamos as cordas. Ficou melhor. Mais tem uma acústica boa.
Avaliado na amazon.com.br em 17 de junho de 2023
Melhor custo benefício, material muito bom.
Avaliado na amazon.com.br em 21 de junho de 2023
Ficha Técnica do Violão Nylon NF-14 – Giannini
Tipo | Eletroacústico | Cordas | Nylon |
Tampo | Linden | Laterais e fundo | Linden |
Escala | Maple escurecido | Braço | Basswood |
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2. Violão 39 Estudante AW20 – Winner
Se você realmente não pode gastar muito no seu primeiro violão, essa é uma opção ainda mais em conta. O modelo é fabricado pela Winner, que tem como grande foco instrumentos de entrada.
A unidade conta com formato clássico e encordoamento de nylon. As madeiras são as seguintes: corpo inteiro de linden, braço de nato e escala de linden escurecido. Por fim, as tarraxas têm acabamento cromado.
Falando da qualidade sonora, o timbre é bastante simples, sem muita definição. A essência é suave e delicada devido ao tipo das cordas, mas o volume final não é dos mais elevados. No entanto, essas limitações são normais em uma faixa de preço tão baixa.
Avaliações relevantes do Violão 39 Estudante AW20 – Winner
Ótima qualidade, ele adorou. Desafina com bastante frequência, porém se souber afinar e tiver paciência, faz bom uso.
Avaliado na amazon.com.br em 27 de junho de 2023
Ótimo produto, qualidade top entrega rápida.
Avaliado na amazon.com.br em 12 de junho de 2023
Afinação ótimo.
Ficha Técnica do Violão 39 Estudante AW20 – Winner
Tipo | Acústico | Cordas | Nylon |
Tampo | Linden | Laterais e fundo | Linden |
Escala | Linden escurecido | Braço | Nato |
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Conclusão: O Violão Di Giorgio é bom ou não?
Chegamos ao fim do artigo de hoje. Esperamos que as informações aqui apresentadas tenham auxiliado a sua escolha. Caso você ainda não esteja convicto da qualidade dos violões da Di Giorgio, aqui vai uma pequena conclusão.
Sim, o Violão Di Giorgio é bom considerando a sua faixa de preço. A marca tem mais de um século de história e segue viva fabricando instrumentos de qualidade, especialmente para iniciantes e intermediários. Os instrumentos com encordoamento de nylon são os mais vendidos da empresa, apresentando bom custo-benefício.
No entanto, há outras empresas que também valem ser consideradas, como a Giannini e a Winner. Ambas produzem violões bons e baratos – os modelos aqui analisados são até mais acessíveis que os da Di Giorgio, porém com construção um pouco mais simples também.
Portanto, diante de todas as informações disponibilizadas, agora você tem totais condições de fazer uma escolha acertada. Então, declare o modelo campeão e faça a sua aquisição agora mesmo! Aí é só aproveitar e se divertir muito com o seu novo violão.
Grande abraço, nos vemos novamente em breve. Tudo de bom!
Redator e guitarrista, Fernando mesclou suas duas grandes paixões e se especializou em jornalismo musical, somando mais de 10 anos de experiência na área.